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Amv da Semana

segunda-feira, 4 de março de 2013

Contos de Terror #2

"Cão demônio de onde vens?
   Por que voltas para o lugar 
   que não é mais seu?
   Por que fitas seus olhos
   inexistentes nos meus?
   Seu nono já se foi.
   Então vá! Volte para o seu lugar.
  Volte para o inferno
  Onde as chamas ardentes esperam
   Para consumir os ossos
  que ainda te restam. "

História:
"O lugar onde minha casa foi construída antes era um canil. Depois da falência desse canil, o lote foi à venda e meu marido e eu compramos. Tudo estava indo bem. Mandamos construir uma casa e depois de alguns meses nos mudamos para a casa nova. Porém uma coisa curiosa acontecia. Quase todos os dias aparecia um cachorro preto na nossa porta. "Deve ser um cão do canil que tinha aqui" dizia o meu marido toda vez que eu torcia o nariz quando ele levava comida para o cachorro. Não suporto cães.
Dois anos depois da mudança, meu marido morreu por causa de uma bactéria de animal. Eu sempre achei que foi culpa daquele cachorro preto. Quando o cachorro voltou, me enchi de ódio e envenenei a comida que dei pra ele. Obviamente o cachorro não voltou mais.
No dia 31 de Outubro, eu estava sozinha em casa, como sempre. Tinha muito barulho na rua. Nunca gostei dessas datas, por isso não enfeitei minha casa e ainda deixei as luzes apagadas pra ninguém chamar. Já estava subindo para o meu quarto quando ouvi um barulho vindo da cozinha. Desci as escadas de vagar e fui para a cozinha sem fazer muito barulho. Chegando lá olhei pela cozinha  mas não vi nada. Ouvi de novo um barulho, que vinha detrás do armário. Quando olhei meu coração quase parou. Tinha um cachorro preto, com os pelos caindo, todo sujo de terra. Ele não tinha olhos e fedia muito. Estava justamente no armário onde meu marido guardava a comida que dava para o cachorro que eu envenenei. O qual eu estava começando a achar que era o cachorro podre que estava na minha cozinha. Eu fiquei parada olhando para ele, quando ele virou pra mim e ficou imóvel. Era muito assustador.Eu virei o rosto e então ele começou a rosnar. Olhei de novo para ele e ele ficou quieto. Toda a vez que eu desviava o olhar ele rosnava pra mim. Era como se ele quisesse me manter olhando pra ele o tempo todo.
Saí correndo para a porta da sala. Queria sair logo de dentro de casa, mas a porta estava trancada e eu não sabia onde estavam as chaves. Virei para trás de vagar pensando que o cachorro tivesse corrido atrás de mim, mas ele não estava lá. Só existem duas portas na minha casa. A da frente que é na sala e a de trás que fica na cozinha. O jeito era voltar para onde o cão estava. Fui bem de vagar mas ele não estava mais lá. Eu ouvia barulho de patas correndo pela casa, mas não sabia exatamente de onde vinham. Peguei uma faca e fui em direção a porta para sair. Para a minha surpresa e desgosto a porta da cozinha também estava trancada. Comecei a chorar. Nesse momento eu ouvi um barulho de patas atrás de mim. Fique imóvel. O barulho de patas cessou e então comecei a ouvir barulho de chaves. Me virei de vagar  e quase entrei em desespero. Meu chaveiro estava na boca daquela criatura mórbida. De jeito nenhum eu iria estender a minha mão e pegar minhas chaves. Saí correndo e subi as escadas para me esconder no meu quarto. Porém quando estava quase terminando as escadas, o cão demônio estava lá em cima já, me esperando. Dei um grito de susto e ele me respondeu com um latido forte. Me desequilibrei e saí rolando as escadas, com faca e tudo. Numa dessas capotadas, eu rolei por cima da faca que entrou na minha perna esquerda. cheguei no chão sentindo muita dor. A essa altura eu já estava muito desesperada. Mesmo com aquela faca na minha perna, fui mancando para a cozinha, peguei todo o álcool que tinha e joguei pela casa. Depois acendi um fósforo e incendiei minha casa. A última coisa que me lembro foi ver  aquele cachorro parado, no meio das chamas. Depois acordei no hospital."
                                          
-Depoimento de Charllize Thomas,                              explicando o porquê de ter incendiado
sua própria casa no dia 31 de Outubro
de 2003. O s bombeiros a encontraram
desacordada atrás do sofá.
Por um milagre ela não teve nenhuma queimadura.

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