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Amv da Semana

sexta-feira, 5 de julho de 2013

#Contos de terror

Menina do espelho

Eu sempre ia na casa na minha cunhada de manhã antes de ir para o serviço. Ela tinha se mudado para uma casa antiga, perto da minha, e eu passava lá pra tomar um cafezinho e conversar um pouco. Era muito cedo e por isso minha sobrinha sempre estava dormindo. Mas um dia, enquanto eu esperava sentada no sofá minha cunhada fazer café, olhei para o corredor, e que pelo ângulo que estava sentada, dava direto num quarto. Devo confessar que não me sentia muito confortável naquela casa. Por ser antiga, ela era muito escura e fria e de maneira nenhuma me arriscaria a dar um passeio nela sozinha. A porta do quarto estava entre aberta, lá dentro era bastante escuro, mas consegui ver em cima de uma cômoda um espelho.                                          Fiquei olhando por alguns segundos, nunca tinha reparado sequer no quarto, quanto mais o que tinha dentro dele. Foi quando eu percebi algo tomei um grande susto. Pelo espelho eu vi o rosto de uma garotinha que me olhava de volta. Estava bastante escuro, mas eu conseguia ver o rosto dela. Depois que meu coração desacelerou um pouco, eu percebi que a única que podia ser era minha sobrinha. Logo dei um sorriso e acenei. Ela retribuiu o sorriso e acenou de volta. Nessa hora minha cunhada chegou trazendo o cafezinho. Eu olhei pra ela e disse que Emily (minha sobrinha) tinha acordado e pedi pra ela ir busca-la pra eu lhe dar um abraço.    Minha cunhada sorriu pra mim e disse que Emily estava na casa dos avós. Eu gelei. Disse pra ela que vi uma garotinha e acenei pra ela bem naquele quarto. Quando olhei para o quarto de novo a porta estava fechada. Então minha cunhada disse que aquele quarto sempre esteve trancado. Quando ela se mudou, por algum motivo o proprietário da casa não deu a chave do quarto pra ela e ainda disse que não era pra entrar lá de jeito nenhum. A causa que ele deu foi que por a casa ser velha algumas partes dela podiam ceder e que aquele quarto era o mais propenso a isso. Depois desse ocorrido não quis mais passar lá pra tomar um cafezinho.